Como investir o dinheiro das contas inativas do FGTS?
Escrito por: Equipe Organizze - Publicado em: 02/06/2017

Com a finalidade de movimentar a economia, neste ano de 2017 o Governo Federal disponibilizou para a população o saque das contas inativas do FGTS. Portanto, se você trabalhou em uma empresa por um determinado período e pediu demissão até dezembro de 2015, saiba que você tem direito a esse saque.
Muitas pessoas conseguiram sacar grandes quantias, mas como este é um dinheiro “inesperado”, é possível que ele seja utilizado da maneira errada pela maioria delas.
Pois bem, se você faz parte dos mais de 3 milhões de brasileiros que já realizaram ou ainda realizarão o saque das contas inativas do FGTS, você precisa ler este artigo até o final, sabe por quê?
Porque separamos dicas incríveis para você saber como usar da melhor forma esse dinheiro. Continue lendo e confira!
Realize investimentos
Os investimentos são uma ótima forma de aumentar o seu rendimento e conquistar a tão sonhada estabilidade financeira. Além disso, com segurança financeira você consegue ficar mais motivado para conquistar os seus objetivos. Ademais, um bom investimento pode garantir a realização de um sonho seu.
Se você criar o hábito de investir, é muito provável que consiga aumentar o seu patrimônio pessoal, ou seja, vai adquirir o seu próprio carro, a casa, etc. Além do mais, é importante você saber que a poupança já deixou de ser um investimento rentável há muito tempo, devido aos seus juros muito baixos, que tornam sua remuneração pouco atrativa.
O mercado financeiro oferece várias opções de investimentos, a seguir listamos 4 mais comuns. Acompanhe!
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um tipo de investimento pós-fixado, ou seja, você somente saberá quanto vai receber no momento em que for efetuar o resgate. A sua rentabilidade varia de acordo com a taxa Selic — a taxa de juros brasileira.
O seu fluxo de pagamento é simples. A grosso modo, no momento do resgate você vai receber o dinheiro que investiu e mais a rentabilidade do título.
Uma observação importante: o Tesouro Selic é o único título que não possui uma rentabilidade negativa. Você pode fazer o resgate a qualquer momento — antes do vencimento do título — e, ainda assim, vai conseguir ter uma rentabilidade positiva.
CDB
Os Certificados de Depósito Bancário (CDB) são títulos emitidos pelos bancos, que têm por finalidade captar o dinheiro de outras pessoas. Em resumo, o banco faz a captação desses investimentos para realizar empréstimos para outras pessoas. Em troca, o investidor receberá o seu dinheiro de volta, acrescido de uma porcentagem de juros.
O CDB é um investimento de baixo risco, pois se acontecer de o banco ir à falência, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante as aplicações no limite de até R$ 250.000,00.
A sua remuneração é baseada na taxa DI. Entretanto, normalmente, os bancos não oferecem 100% dessa taxa, porque eles precisam receber seus lucros da operação e, devido a isso, acabam disponibilizando um percentual menor.
Portanto, é recomendado que você procure um CDB que ofereça uma porcentagem a partir de 90%.
LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) são títulos que os bancos emitem para arrecadar recursos para o setor imobiliário. Já as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) também são títulos emitidos pelos bancos, mas para angariar recursos para o setor agropecuário.
Essas aplicações são isentas de imposto de renda, o que deixa o investimento ainda mais atrativo.
É um tipo de investimento ideal para pessoas mais conservadoras e que não gostam de correr riscos. Assim como no CDB, as LCI e LCA também têm a garantia do FGC.
No entanto, por se tratar de um investimento de baixo risco, sua rentabilidade não é muito alta.
Fundos DI
Fundos DI são fundos que aplicam a maioria dos seus recursos em investimentos que estão atrelados à taxa DI — taxa que acompanha as variações da Selic. Esse é um tipo de investimento mais conservador, pois oferece baixo risco. Mas atenção! O Fundo DI não tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Apesar disso, se acontecer de o banco falir, o fundo não será afetado, ele apenas passará a ser administrado por outra instituição financeira.
A maioria dos Fundos DI tem liquidez diária, ou seja, você pode efetuar o saque quando bem entender. No entanto, antes de realizar a aplicação, é importante estar atento às normas para o resgate.
Pague suas dívidas atrasadas
O dinheiro que você sacou referente ao seu FGTS também pode ser usado para quitar suas dívidas. Se você possui muitas obrigações atrasadas para pagar, isso pode — e deve — ser levado em consideração.
Isso porque ficar com o nome negativado te impede de adquirir novos bens e até mesmo de realizar outros investimentos. Então, por que não começar do zero, não é mesmo?
Analise quanto você conseguiu sacar, faça um planejamento e procure o seu credor o mais rápido possível e evite que os juros tornem a sua dívida muito alta.
Se não for possível quitá-las, tente, pelo menos, dar uma entrada e, então, dividir o restante em parcelas que caibam no seu bolso.
Faça uma reserva de emergência
Reserva de emergência é uma coisa que nem todo brasileiro possui, porém é extremamente necessário.
Como você não pode prever o dia de amanhã, a melhor forma de se prevenir é criando uma reserva de emergência e, nesse ponto, o dinheiro das contas inativas do FGTS também é muito bem-vindo.
Mas como calcular qual o valor ideal da reserva de emergência?
De início, você precisa verificar quanto você precisa por mês para manter o seu padrão de vida. Feito isso, faça uma estimativa de quanto tempo você levaria para se reerguer, caso fosse demitido ou se sua empresa falisse.
Agora, é só multiplicar o valor que você consome por mês pelo número de meses que você levaria para se levantar.
Quando você recebe um dinheiro que não estava previsto, você fica tão feliz que a única coisa que vem a sua mente é gastar. É por isso que nesse momento você precisa pensar friamente qual aplicação será mais vantajosa para você.
Portanto, seja cuidadoso e analise cada item deste artigo e, por fim, verifique qual é a melhor opção.
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