Casamento: 4 passos para acabar com as brigas por dinheiro
Escrito por: Equipe Organizze - Publicado em: 24/01/2019

As estatísticas não mentem, brigas e discussões relacionadas ao dinheiro se tornam um dos principais motivos para o divórcio. Opiniões diferentes sobre gastos, orçamento da casa e finanças em geral, podem destruir um relacionamento.
Mas não dá pra fugir. O casal precisa falar sobre finanças durante a vida em conjunto. Para acabar com as brigas e tornar o ambiente familiar mais agradável, o educador financeiro Conrado Navarro elencou algumas dicas para o Dinheirama. Continue lendo o artigo e confira alguns destaques.
1. Crie limites de gastos a partir do orçamento familiar
Não se pode ter dinheiro sobrando para os desejos pessoais quando não se sabe para onde o dinheiro está indo. O descontrole gera angústia, ansiedade e torna o relacionamento um caldeirão. A tendência de culpar o estilo de vida do outro conforta e disfarça a dura realidade (você não sabe quanto ganha e como gasta seu dinheiro). Aqui o exercício fundamental é o da humildade, seguido pela sinceridade.
Vocês estão juntos porque decidiram assim, então precisarão ser honestos com a realidade financeira familiar. Traduzindo, vocês terão que sentar e colocar no papel o orçamento real do lar, sem hipocrisia ou falso moralismo. O desafio necessário é o de enxergar os limites não como a tentativa do outro de frustrar seus sonhos, mas como item definidor do padrão de vida possível.
2. Aproveite a tecnologia para evitar o “quem faz o quê”
A evolução na interação com os sistemas bancários e ferramentas de controle permite que aplicações automáticas sejam programadas, que contas sejam pagas sem esforço e em datas determinadas (débito automático) e que a gestão das finanças seja feita de forma mais inteligente (sistemas evoluídos a partir de planilhas).
Abra espaço para todas essas novidades e aproveite a tecnologia para facilitar o que costuma gerar discussão. Com um orçamento bem organizado e atualizado, você pode automatizar o pagamento de contas e seus investimentos, o que permitirá que o dia a dia seja bem menos carregado de situações do tipo “você deixou de investir para comprar isso?”.
3. Pare de apontar o dedo e assuma a responsabilidade
Se em uma família alguma coisa deu errado, o problema é de todos. Apesar de divertido, o processo de culpar os outros é danoso para a confiança. Sabe aquela frase famosa de John F. Kennedy, que diz “não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país”? Pois é, você faria diferente? Como? Então faça.
Se você tem uma proposta melhor, coloque-a em prática e compartilhe-a em reuniões mensais sobre o assunto. Essa atitude vai exigir que você deixe de lado o prazer de dizer “eu sabia que não ia dar certo, não falei?” e com simplicidade diga “eu sei como podemos melhorar isso, posso experimentar?”. É uma mudança e tanto, você vai ver.
4. Foque na solução, não no culpado
As brigas são, na maioria das vezes, momentos em que o que se busca é a verdade, não a resposta para o que precisa ser resolvido. A discussão é alimentada porque cada um dos lados está disposto a defender sua posição e fazer dela a verdade absoluta. A coisa não anda e o relacionamento piora.
Em vez de vangloriar-se por ter tido a solução ideal (que não funcionou ou vocês não estariam brigando) ou simplesmente acusar o outro por conta de um problema, pense no que ainda precisa ser feito e que está lá, aguardando uma solução. Em casa não existe promoção, não há um cargo superior que exija que alguém seja o melhor.
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