4 dicas para tirar as metas financeiras do papel em 2022
Escrito por: Equipe Organizze - Publicado em: 22/02/2022

Por Patrícia Carvalho
A esta altura do campeonato os adeptos das metas estão com as respectivas listas a postos para 2022. Objetivos financeiros costumam aparecer com frequência nas intenções, mas é preciso avançar para a próxima – e principal – etapa: tirar as metas financeiras do papel.
Apesar de não existirem fórmulas mágicas, algumas práticas organizacionais podem contribuir para obter êxito. Descubra quais são elas nos próximos tópicos.
O que são metas financeiras?
São chamadas de metas financeiras os objetivos que envolvem dinheiro de forma direta ou indireta.
Juntar uma determinada quantia de dinheiro, por exemplo, é um tipo de meta financeira. Mas comprar uma casa é um objetivo que dependerá de dinheiro para ser atingido e, portanto, também pode ser considerado uma meta financeira.
Veja outros exemplos de metas financeiras:
→ liquidar dívidas;
→ investir.
Ainda dá tempo de cumprir as metas para 2022?
Quando surgir este tipo de dúvida, reflita: você estará mais próximo de alcançar a sua meta financeira se começar a fazer algo por ela hoje ou se deixar de fazer?
Sendo assim, ainda que você tenha se perdido e levado mais tempo do que gostaria para poder se dedicar aos seus objetivos pessoais, lembre-se que mesmo que a meta não seja completamente atingida, aproximar-se do resultado já é uma conquista que fará toda a diferença na sua saúde financeira. E se quiser saber como está a sua saúde financeira, faça este quizz.
Como tirar as metas financeiras do papel?
Está com as metas financeiras anotadas, mas precisa daquele estímulo para executá-las? Confira quatro dicas úteis:
1. Tenha um plano
Ter uma lista de metas financeiras é apenas um ponto de partida, mas não o suficiente para alcançá-las.
Digamos, por exemplo, que uma pessoa deseja juntar R$ 5.000,00 ao longo do ano, mas tenha um orçamento que a impossibilita de juntar o dinheiro e não pensa em alternativas para levantar o valor desejado. É bem improvável que, neste contexto, o objetivo financeiro seja atingido. Afinal, sem uma intervenção dificilmente a realidade mudará.
Por isso, as metas devem vir acompanhadas de um plano de ação que pode ser a obtenção de renda extra, corte de gastos, venda de utensílios não utilizados ou até contratação de empréstimo.
2. Defina prazos
Por outro lado, ter a estratégia sem um cronograma para tirá-la do papel também pode colocar em risco o atingimento da meta, com o conhecido hábito de procrastinar.
Levando em consideração o exemplo anterior, se o indivíduo decide diminuir os gastos com pedidos de comida em aplicativos para juntar os R$ 5.000,00, mas não tem uma estimativa de quando deseja ter o valor total em mãos, há grandes chances de não cortar os gastos sob a promessa de compensar no mês seguinte, ou só passar a gastar menos dali a um tempo.
Essa pessoa pode até conseguir reunir o valor total a que se propôs, mas concorda que ela poderá levar muito mais tempo? Já se houver um prazo para levantar os R$ 5.000,00 até dezembro de 2022, por exemplo, cria-se um senso de urgência para colocar o plano de ação em prática.
3. Dê pequenos passos o quanto antes
Dividir a meta em pequenas partes pode torná-la mais factível. Em um contexto no qual o objetivo é se livrar das dívidas, quitá-las de uma só vez nem sempre é inviável.
No entanto, uma pessoa que tenha 12 dívidas pendentes e só tem condições de quitar uma por mês, pode pagar a que couber no orçamento mensal ao mesmo tempo em que coloca o plano de ação em prática para conseguir quitar as demais dentro de um prazo estabelecido.
Por outro lado, quem pretende se aprofundar nos estudos de educação financeira e ler 5 livros sobre economia ao longo do ano, pode dividir a meta principal ao se propor a ler um livro por bimestre.
4. Não se apegue a apenas uma meta financeira
Quer trocar de celular, mas também quer comprar um carro? Por que não se organizar para tirar as duas metas do papel simultaneamente?
Neste caso, é importante levar em consideração o prazo para atingir cada objetivo e o valor que pode ser comprometido mensalmente, para só então calcular quanto destinar a cada um.
Uma pessoa que tenha condições de poupar R$ 300,00 por mês, pode guardar R$ 250,00 para comprar um carro e R$ 50,00 para trocar de celular. Em um ano e meio, ela conseguirá comprar um celular de R$ 900,00 à vista e em aproximadamente seis anos e meio será possível adquirir um carro de R$ 20.000,00 – também à vista.
Esta é uma boa forma de agir para alcançar planos de curto, médio e longo prazo e poder desfrutar das conquistas ao longo do caminho. A outra possibilidade seria juntar os R$ 20.900,00 (soma dos dois bens de consumo) para só então distribuir o dinheiro.
Além das compras, também é possível combinar metas como a quitação de dívidas e aprofundamento na educação financeira, por exemplo. Uma pessoa endividada pode levantar o dinheiro para a dívida ao mesmo tempo em que faz um curso sobre finanças, o que inclusive pode ajudá-la a lidar melhor com o endividamento.
Ao se tratar de dívidas, porém, é importante escolher as combinações com cautela e evitar distribuir o dinheiro que seria destinado à dívida para outras finalidades. Eliminar as pendências financeiras deve sempre ser a prioridade devido à cobrança de juros e o efeito bola de neve sem, contudo, comprometer a subsistência da família.
Estas foram as dicas para tirar as metas financeiras do papel. Este artigo foi útil para você? Aproveite e compartilhe com alguém.
Por Patrícia Carvalho – Jornalista formada pelo Mackenzie e produtora de conteúdos sobre finanças na bxblue – fintech de empréstimo consignado online.